Educação Corporativa
Se você não construir seu sonho, vai construir o de alguém

Se você não construir seu sonho, vai construir o de alguém

Se você não construir seu sonho, alguém vai te contratar para construir o sonho dele.

O mundo está em constante transformação, o que antes parecia estar longe, agora está mais perto do que nunca. O que era inacessível, hoje é commoditie. O conhecimento de poucos, hoje é de muitos. A posse da informação que antes gerava poder, atualmente tem que se tornar conhecimento para ter maior valor. O pensamento individual passou a ser coletivo e colaborativo, o agora já virou passado. Se você quer algo neste mundo, vá atrás e busque você, principalmente se for o seu sonho.

Um pouco das consequências destas frenéticas mudanças no dia a dia global, que destaquei acima, é refletida na linda letra da música “Trem Bala”, escrita e interpretada pela artista Ana Vilela, pessoa alegre, simples e carismática que tive a oportunidade de conhecer e descobrir o porque ela está arrebentando na mídia. Segue um trecho da música que reforça recados importantes para todos nós.

“Segura teu filho no colo
Sorria e abraça teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir”

Este cenário de constante mutação provoca rupturas nos modelos mentais e em alguns paradigmas, anteriormente inquestionáveis, e com isso pressiona os profissionais a saírem das suas zonas de conforto. Afinal, para viver feliz e adaptado num mundo como este, o melhor lugar para se concretizar os nossos sonhos é a zona de desconforto, local onde de fato nós mais aprendemos.

A questão é que nem sempre os profissionais buscam elevar o seu nível de consciência para se prepararem melhor para as inúmeras mudanças que vem acontecendo ao seu redor, ou até mesmo correr atrás do que gostariam nas suas vidas, muitos preferem “residir” na zona de conforto ao invés de “mudarem” para a zona de desconforto. Chamo este fenômeno de “inércia do aprendizado”, que nada mais é do que a falta de estímulo e compromisso consciente, com o autodesenvolvimento, fato pode inviabilizar/dificultar a aquisição de novos e importantes conhecimentos, que por sua vez alterariam padrões comportamentais responsáveis por “catapultar” o sucesso e ampliação de uma visão mais sistêmica voltada à busca e ganho de oportunidades.

Os problemas gerados por este “fenômeno” começam a serem notados principalmente nos momentos de dificuldade, de crise, pois são nestas situações que somos convidados a trazer o EXTRAordinário, a propor caminhos alternativos e a criar novas soluções frente aos novos desafios.

Constatação

Em alguns estudos que me envolvi nos últimos anos, conheci por intermédio de uma ótima consultoria parceira e que me ajuda no desenvolvimento do Programa de Líderes do grupo empresarial que trabalho, a tese de Patrick Lencioni, sobre as 5 disfunções (desafios) de uma equipe e que me trouxe ótimas reflexões sobre os porquês alguns aproveitam quando o “trem bala” passa na sua frente e outros não. Na visão dos estudos de Lencioni, os resultados coletivos aparecem em ambientes que possuem cobranças mútuas, que por sua vez só acontece quando se tem a geração de compromisso, que emerge de conversas difíceis / corajosas, que são comuns em espaços providos de relações de confiança.

Diante deste contexto tenho crença que o segredo do sucesso está em saber aproveitar construir relações de confiança baseadas em conversas difíceis que abrem espaço para inovação, captura de oportunidades e atingimento das suas metas.

Tudo isso me fez lembrar do filme “Todo Poderoso” onde o personagem que representava Deus disse em uma das importantes passagens do longa-metragem

“Se alguém rezar para Deus pedindo paciência será que Deus dará paciência, ou Deus dará a oportunidade de ser paciente? Se pedirmos coragem, Deus dá coragem ou nos dará a oportunidade de sermos corajosos?

Ou seja, a vida nos dá diariamente uma série de possibilidades de trilhas e novos caminhos, mas a diferença está no poder das nossas escolhas, em conseguir enxergar por exemplo que aquele texto ou livro, sem muito destaque que o seu gestor compartilhou com você pode ser a gota de estímulo de uma nova ponte, que aquela palestra gratuita na internet que você não se interessou poderia ser a provocação para a abertura de novas frentes, que aquele folder que você recebeu num evento e não só não leu, mas o jogou no lixo poderia ter trazido algumas respostas para problemas hoje presentes em seu cotidiano, ou ainda que aquele conversa dura vai abrir a porta que hoje está fechada.

No mesmo filme citado acima, existe uma outra passagem que o mesmo personagem que representa Deus diz:

“As pessoas querem que eu faça tudo por elas, mas não se deram conta que elas têm o poder. Você quer um milagre seja você um milagre”.

Por isso sempre repito uma frase que escutei, se você tem um sonho, que seja grande, porque sonhar pequeno e sonhar grande dá o mesmo trabalho, mas sonho sem meta é apenas sonho, ponha meta e corra atrás. Se você não construir seu sonho alguém vai te contratar para construir o sonho dele.

Sonhem, inspirem e ajam fazendo as melhores escolhas!

Gustavo Leme

Atua na área de RH há mais de 17 anos, implementando e gerindo planejamento estratégico de turn around de Recursos Humanos em empresas de diferentes segmentos. Entusiasta e pesquisador em inovação, startups, tecnologia e novos modelos de negócios. Possui MBAs…

Quero saber mais sobre o autor!

2 comentários

Deixe uma resposta

  • Precisamos muitas vezes de um grande empurrão, porque pequeno, às vezes , não é suficiente.
    É isso! Gostei muito! É reflexivo.
    Estou precisando sair da zona do meu conforto e ir além.
    Obrigada pelas informações!

  • Parabéns Gustavo.
    Ótimo texto.
    Admiro seu entusiasmo.
    Vou continuar correndo atrás dos meus sonhos .
    Gosto muito de texto otimista .
    Deus abençoe.
    Abraço apertado.

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